Atividade para o 8º ano, postado em 17/04/2020
Epidemias na História
Epidemias na História
Ocorreram diversos momentos em que os humanos sofreram com
epidemias terríveis, algumas doenças, o conhecimento científico da época não
permitia que fossem medicadas e combatidas eficazmente, como a Peste de Atenas
e a Peste Negra.
A Peste de Atenas:
Segundo os registros, ela ocorreu em 429 a.C, quando Atenas
estava em guerra contra Esparta. A doença teria matado cerca de 1/4 da
população da cidade, ou seja, 1 a cada 4 pessoas. Muito se especulou sobre qual
seria a doença que dizimou Atenas e somente em 2009, utilizando de recursos
científicos modernos, é que pesquisadores puderam ter mais certeza de que a
doença era a febre tifoide.
A Peste Negra:
Ao contrário da peste de Atenas, a peste negra se espalhou
mais devido as rotas comerciais que existiam na época. Entre 1347 e 1353, a
peste negra chegou na Europa por navios que vinham da Ásia, matou cerca de 1/3
da população europeia da época e alguns pesquisadores afirmam que ela só
desapareceu quando só restaram pessoas resistentes a doença.
De novo, na época não se sabia direito como a doença
contaminava as pessoas e 50 milhões morreram na Europa. Hoje em dia sabe-se que
a doença que dizimou a Europa foi a peste bubônica, rara hoje em dia e que pode
ser tratada em quase todos os casos.
Tanto a peste Negra como a peste de Atenas não chegaram até
a América por não haver qualquer tipo de contato entre o Velho Mundo e o Novo
mundo. (Lembre-se, os europeus só começam a chegar na América em 1492).
Gripe Espanhola
Entre 1918 e 1919, essa gripe se espalhou pelo mundo que já
era mais globalizado e que ainda estava se recuperando da Primeira Guerra
Mundial. Os sintomas eram parecidos com a de uma gripe, mas alguns casos
evoluíam para pneumonia e mataram mais de 50 milhões no Mundo, entre essas
pessoas, 35 mil brasileiros, incluindo o presidente do nosso pais na época,
Rodrigues Alves, que teve papel importante na fundação do Instituto Butantã e
no combate da varíola no começo do século XX.
Acredita-se, por estudos, que cerca de 1/3 da população
mundial tenha pego a doença, naquela época o único remédio que os médicos
tinham para receitar era a aspirina e muitas pessoas morreram intoxicadas por
excesso desse remédio. No interior do nosso pais, muitas pessoas recorriam as
receitas caseiras da cultura popular para tentar se salvar usando o quinino e
até água ardente com limão. Mas desde aquela época foi apontado que o
distanciamento social era uma das melhores formas para diminuir o contágio.
Várias outras epidemias ocorreram na história da humanidade,
mas ainda estamos aqui. No começo era mais difícil entender essas epidemias por
que o conhecimento científico era muito pequeno, era comum as pessoas
atribuírem a causa da doença a vontade sobrenatural, mas hoje, com o
conhecimento científico, que a humanidade alcançou, vacinas contribuem para que
muitas doenças praticamente desapareçam e outras sejam muito controladas,
remédios foram criados e os tratamentos são cada vez mais eficazes.
A ciência já tem muitos estudos a respeito da epidemia atual
e logo tudo voltará a normalidade, mas enquanto isso, é fundamental ouvir o que
diz os especialistas.
Perguntas
1) Onde você costuma se informar sobre os procedimentos que
devem ser adotados para não pegar a ficar doença?
2) Alguma coisa mudou na sua rotina por causa da epidemia?
3) O que você acha que devemos mudar no nosso dia a dia para
ficarmos menos vezes doentes?
4) As epidemias mencionadas no texto, trouxeram mudanças
para o mundo, a epidemia atual evidenciou as desigualdades e precariedades que
algumas pessoa vivem e dificuldades para se manterem. Em sua opinião, qual
mudança essa epidemia poderia trazer para nossa sociedade?